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"Estou exausto, mas não fiz nada demais hoje." - A fadiga emocional invisível.

  • Foto do escritor: Brenda Silva Borges
    Brenda Silva Borges
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de ago.

Você já se sentiu exausto ao fim do dia, mesmo sem ter feito nenhuma atividade física intensa ou horas extensas de trabalho? Talvez seu pensamento no final do dia possa ter sido que o que você fez nem despendeu tanta energia para ser feito.

Podemos considerar que nem todo cansaço é físico. Muitas vezes, ele vem da mente em estado de alerta constante. Te convido a fazer uma autoanálise e verificar se tais sintomas são comuns em sua rotina:


1) antecipar todas as possibilidades,

2) se preocupar intensamente com o que os outros vão pensar a seu respeito,

3) se exigir estar sempre bem, produtivo e com grandes resultados,

4) pensar demais no "e se eu tivesse/pudesse...", em tom de autocobrança e falta de empatia consigo mesmo.

Esse esforço contínuo silencioso em sua mente agitada por pensamentos negativos pode gerar fadiga emocional, sendo interessante avaliar o conteúdo desses pensamentos e questionar a validade dos mesmos.


O que é a fadiga emocional?


Se resume a um esgotamento ocasionado pelo acúmulo de estresse emocional, cobranças internas e externas, excesso de responsabilidades ou pela necessidade de se adaptar a todo tempo a ambientes que não te acolhe. Nesse contexto sintomas como crises de choro aparentemente sem motivos, dificuldade de concentração, irritabilidade, falta de motivação, sensação constante de sobrecarga são muito comuns.

4 dicas para atenuar o cansaço emocional:


1) Reconheça seus limites: não caia na crença de que você precisa compensar seu cansaço com mais esforço. Acolha e respeite os sinais do seu corpo, pois o corpo fala.


2) Identifique seus pensamentos: explore quais contextos, pessoas, afazeres, e ambientes consomem exigem muito de você e se pergunte a relevância de cada um desses e se há outros meios de resolução que não te prejudique e nem prejudique outros.


3) Se permita descansar: está tudo bem não dar conta de tudo, somos seres humanos e o descanso é fundamental para o bom funcionamento da nossa mente e corpo. Realize com maior frequência atividades prazerosas para você e significativas.


4) Busque suporte: pode ser um divisor de águas conversar com alguém de confiança em sua rede de suporte (amigos, familiares), lembrando que não torna dispensável o processo terapêutico.


A psicoterapia é um espaço seguro para se escutar, reorganizar seus pensamentos e aprender a cuidar da sua saúde emocional. Seu corpo fala e as vezes o cansaço é um pedido de socorro, de pausa e reencontro com o que mais importa: você mesmo.

Se desejar iniciar o processo terapêutico, entre em contato e vamos juntos nessa jornada.



Psicóloga Brenda Borges - TCC
Psicóloga Brenda Borges - CRP:05/67915 - Terapia Cognitivo-Comportamental




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